O que a ciência diz sobre como as emoções negativas da mãe impactam no desenvolvimento psíquico e emocional do filho ainda no útero — e por que isso importa para quem quer atuar na saúde mental materno-infantil
Você deseja atuar profissionalmente com gestantes e bebês na área da saúde mental? Cada vez mais, a ciência confirma que os primeiros momentos da vida — incluindo o período intrauterino — são determinantes para o desenvolvimento emocional de uma criança.
Por isso, compreender como o estresse na gravidez afeta o bebê é fundamental para quem busca se especializar no atendimento psicológico perinatal e atuar de forma responsável e transformadora com mães e seus filhos.
A saúde mental do bebê começa no útero
Durante muito tempo, acreditou-se que o bebê, enquanto está no útero, era afetado apenas fisicamente. Hoje, esse paradigma já foi superado.
A ciência tem mostrado que o estado emocional da gestante, especialmente quando marcado pelo estresse, impacta diretamente o desenvolvimento psíquico e neurológico do feto.
Essa constatação é respaldada por diversas pesquisas científicas. Um exemplo importante é o artigo publicado na Encyclopedia on Early Childhood Development, escrito por especialistas internacionais em saúde mental perinatal.
Como o estresse materno afeta o bebê
Segundo os pesquisadores, o estresse vivido pela mãe — seja por questões emocionais, relacionais, financeiras ou de saúde — pode causar mudanças neurobiológicas significativas no feto.
O hormônio do estresse, o cortisol, por exemplo, pode atravessar a placenta e influenciar o desenvolvimento de áreas cerebrais ligadas à regulação emocional e ao comportamento.
Isso significa que bebês expostos a altos níveis de estresse materno durante a gestação podem ter maior predisposição a:
- ansiedade e depressão;
- distúrbios de sono;
- alterações no funcionamento cerebral;
- déficit de atenção e dificuldades de aprendizagem.
Esses efeitos foram observados em estudos longitudinais, que acompanharam mães e filhos ao longo de vários anos, revelando impactos consistentes no desenvolvimento infantil.
Psicoembriologia Sistêmica: uma nova forma de cuidar
Essas descobertas reforçam o que a Psicoembriologia Sistêmica já defende há décadas: a vida emocional começa antes do nascimento.
O útero não é apenas um espaço físico de formação, mas também um ambiente onde emoções e vínculos são construídos. Por isso, cuidar da gestante é também cuidar da saúde psíquica do bebê.
Essa abordagem propõe um olhar mais profundo e humano sobre o início da vida — unindo conhecimento científico, escuta clínica e sensibilidade.
Quer se profissionalizar no atendimento de gestantes e bebês?
Se você deseja atuar profissionalmente na saúde mental perinatal, o IBCP oferece um curso completo para sua formação: o Curso de Psicoembriologia Sistêmica.
Essa é uma formação teórica e prática que, em apenas 10 meses, prepara você para:
- atender gestantes e bebês de até 3 anos na clínica psicanalítica;
- compreender os impactos emocionais da gestação;
- aplicar os princípios da Psicoembriologia Sistêmica com profundidade e ética;
- desenvolver um olhar preventivo e transformador sobre o início da vida.
🎓 Curso 100% online, com aulas gravadas e encontros ao vivo.
👉 Clique aqui para acessar a página do curso e saber todos os detalhes.