Suicídio: vamos falar sobre isso?

E hoje vamos falar sobre suicídio. Um tema sensível, sim. Causa desconforto, geralmente. Mas em ambiente psicanalítico fala-se sobre tudo, livremente.

Freud propôs a existência de um impulso energético no ser humano, tanto de vida, como de morte, que representa o impulso humano em direção tanto à construção, quanto à destruição.

Vejam só: todos nós, sem exceção, fomos bebês, fomos crianças e passamos por fases de desenvolvimento nas quais experimentamos uma diversidade de experiências que ficaram inconscientes. Experiências em relação aos nossos pais ou a quem cuidou de nós, experiências com vários ambientes também. Todos nós temos conflitos que ficaram inconscientizados até como uma forma de proteção para nós, e que são atualizados, ou seja, aparecem hoje, repetem-se, ocasionando variados sintomas, pensamentos, sentimentos.

E cada um de nós lida do seu jeito com esses conflitos. Cada um desenvolve mecanismos próprios para lidar com traumas e emoções dolorosas.

Então, o suicídio pode ser uma manifestação extrema de lidar com essas emoções dolorosas.

Como a Psicanálise pode ajudar? A Psicanálise respeita a singularidade de cada pessoa e, no ambiente analítico, ela é convidada a falar livremente sobre suas questões, seus pensamentos, conflitos, sentimentos, sejam quais forem, em um ambiente sigiloso.

E, pouco a pouco, conhecendo-se e transformando o que deseja transformar em sua vida.

A psicanálise é a favor da vida. Se você conhece alguém que precisa ler isso, compartilhe.

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