A base de tudo

por Equipe IBCP Psicanálise

Há muitos séculos, estudiosos já mencionavam em seus escritos, a existência de uma considerável movimentação do bebê dentro do ventre materno e uma possível ligação emocional entre ambos, mãe e filho.

Essas observações, a princípio intrigantes e objeto de interesse por muitos pesquisadores nos tempos seguintes, teve sua comprovação somente por volta do século XIX com a invenção de um aparelho: o estetoscópio.

Este, que veio confirmar a existência de movimentos fetais antes mesmo da décima segunda semana de gestação, assim como a implicação do emocional da grávida nesse desenvolvimento. Tudo isso com os estudos de uma ciência que ainda engatinhava: a Psicologia.

Dessa forma, comprovou-se que o vínculo mãe-bebê é um processo que começa bem antes do nascimento e não após ele, como o sustentado pela comunidade científica até então.

Ao nascer, o bebê já carrega consigo os nove meses de experiência intrauterina tão bem consideradas por Freud, quando disse que “entre a vida uterina e a primeira infância há mais continuidade do que a impressionante cesura do ato do nascimento nos permite saber”, isto é, há algo além de um bebê se formando no ambiente uterino, há também uma mãe com todos os sentimentos que um ser humano pode sentir.

Hoje, sabemos que são as experiências vividas no ventre que se tornam sólidas e se fortalecem com o desenvolvimento do bebê pós nascimento. Porém, existe um fator fundamental que direciona o sucesso desse desenvolvimento, tanto antes quanto depois de nascido – o ambiente no qual o bebê se encontra, ou seja, a interação mãe-bebê e a qualidade do vínculo afetivo que une esses dois.

No primeiro ambiente, o útero materno, toda emoção da gestante também é sentida pelo bebê na forma de sensações que são recebidas através de minúsculas partículas hormonais fabricadas pela mãe.

No segundo ambiente, o mundo aéreo, a conexão permanece e o bebê pode expressar um sentimento da mãe, da mesma forma como sentia quando estava dentro do ventre.

Quando a mãe está fortalecida, com bons sentimentos de apoio e amparo, vínculos e laços afetivos vão se estreitando e sentimentos de pertencimento, amor e cuidado vão se aprofundando e tornando-se vitalícios.
Relacionamentos formam uma parte imprescindível do desenvolvimento humano, tornando prioridade respeitar e promover o vínculo mãe-filho que é a primeira relação de todos nós.

Um caminho para acessar esse universo é o curso de Psicoembriologia Sistêmica, promovido pelo IBCP. Informe-se pelos meios de comunicação do Instituto.

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