ESGOTAMENTO PROFISSIONAL

Uma nova forma de vida está sendo vivida, em especial nas metrópoles. Uma vida que fala sobre um novo ritmo temporal. Não mais ditado pelo relógio biológico, mas por uma nova e fantasiosa relação com o tempo.

Estamos falando de um padrão bastante destrutivo, mas que muitas vezes é visto com bons olhos em nossa cultura de superprodutividade. Existe um gigantesco reforço positivo para pessoas que se dispõem a fazer além do que é adequado e saudável no ambiente profissional.

As pessoas acabam pagando o alto preço de se sobrecarregar e sofrer pesados danos sociais, emocionais, financeiros e até mesmo físicos, para obter recompensas que não são tão evidentes quanto parecem.

FATORES DE ALERTA QUE PODEM SINALIZAR ESGOTAMENTO PROFISSIONAL:

– BUSCA DE “ESPAÇO EM BRANCO”: A pessoa vai chegar em casa e ligar a televisão sem tanta conexão com o conteúdo, ficar rolando a “timeline” do Instagram aleatoriamente, ou qualquer outra coisa que permita não precisar pensar em nada. É uma forma de se recompor psiquicamente, porém, a médio prazo, vai causando prejuízos em sua capacidade de encontrar outras formas de prazer e satisfação, como se relacionar com os familiares, por exemplo.

– TROCA DO PRAZER PELA “FUGA DO DESPRAZER”: O prazer passa a estar cada vez mais associado a reduzir a sua lista de pendências do trabalho. E quando o fim de semana ou férias chegam, há um falso descanso, na realidade apenas um afrouxamento da pressão aplicada no contexto profissional, já que o padrão mental continua sendo o mesmo.

– ANSIEDADE: O indivíduo quase não consegue se dar conta de que essa é uma característica de dano, pois ele sente que apenas vivenciando aquele estado, ele é capaz de se engajar o quanto acredita que seja necessário com a sua entrega. No lugar da ansiedade ele vê comprometimento.

– USO DE ENTORPECENTES: De dia o sujeito precisa de um energético para produzir e de noite uma taça de vinho para relaxar. Ele já não consegue mais contar apenas com os recursos internos para prover suas necessidades.

– SINTOMAS DISSOCIATIVOS: Uma espécie de indiferença. A pessoa vai trabalhando, resolvendo, entregando, mas a verdade é que está em um estado “zumbi”. Nessa condição, para conseguir produzir, ela precisa estar anestesiada, se separar de si mesma.

Por que homens e mulheres adotam essa postura profissional?

Nem sempre o indivíduo consegue avaliar a extensão e a complexidade que envolvem esse problema, nem mesmo, o quanto esse comportamento fala sobre a história de vida dele. Existem muitos cenários e construções psíquicas que podem justificar sua origem.

A psicanálise é uma potente ferramenta para trabalhar o stress, bem como revelar o que está por trás da resistência em romper com o padrão de se relacionar com o trabalho desta maneira.

E você que está retornando ao trabalho após período de recesso, está disposto a mudar isso?

A  psicanálise…

A psicanálise auxilia na compreensão do problema, auxiliando o indivíduo a priorizar o que é de fato importante e a desenvolver suas obrigações diárias de maneira mais leve e saudável.

Que tal aprender sobre esses e outros assuntos e tornar-se um profissional da área? Forme-se em nosso curso e seja um psicanalista!