A linguagem do coração, uma ponte entre mamãe e bebê!

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por Regiane G. Mazzola | Psicanalista e Psicoembrióloga

Ser mãe é multiplicar a sua existência, é gestar vida, é acolher e estar em sintonia com o bebê desde a barriga, preparando-o para este mundo, repleto de possibilidades.

Transformações externas e internas causadas pelo meio ambiente e emoções acontecem o tempo todo e são sentidas por duas vidas em um só corpo. A gestante sabe nomear e perceber a maioria delas, mas o bebê sente seus efeitos e desconhece suas origens. Percebe-se envolvido em um mar de emoções da mãe, que ainda só conhece no interior do corpo materno, como alegrias, tristezas, raivas que geram sensações desconhecidas, algumas vezes até ruins, podendo deixar-lhe marcas.

No início da gestação, quando o bebê ainda é pequeno, a percepção de falar com uma barriga, pode ser comum e a comunicação, às vezes, é mais mental do que verbal. A mãe pode estimular, também, o pai e a família a falarem com o bebê e com o tempo, essa comunicação torna-se natural, ele cresce dando novas formas à barriga da mãe, tornando-se cada vez mais presente no dia a dia da sua família.

Durante a gestação a mãe pode falar sobre tudo com o bebê; alimentação, rotinas, espaços da casa, trabalho, até mesmo prepará-lo para acontecimentos futuros. Próximo ao parto a mãe pode ir aos poucos, pedindo para ele entrar na posição, falando sobre o tipo de parto que ela espera e o quanto ela conta com a ajuda dele, para este momento único, sendo uma das experiências mais inesquecíveis da vida de cada um.

A linguagem, desde o início da gestação, é uma forma de amor e respeito, fortalecendo o vínculo entre os dois, dando significado às sensações do bebê, através das explicações da mãe, sobre as situações, deixando-o mais tranquilo e consciente de suas origens.

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