É possível uma gestação sem dor?
Sim, é possível.
Graças ao trabalho pioneiro do professor e psicanalista Wilson Ribeiro, que publicou, em 1976, a obra “A Vida Antes do Nascimento – Gestação Dirigida”, nós podemos usufruir de práticas que preparam o bebê e a mamãe para uma jornada mais gratificante, amenizando desconfortos durante a gestação. São utilizadas técnicas simples e precisas, sob a orientação de profissional habilitado, o psicoembriólogo.
O trabalho é feito em sessões semanais com 50 minutos de duração, onde a futura mamãe aprende e pratica as técnicas que ela poderá usar também no seu dia a dia. É muito bem-vinda a presença do pai, ou de quem fará a função paterna junto ao bebê em gestação. Sempre com muito carinho e respeito pelo bebê em gestação, são ensinadas práticas de respiração, de mentalização, de escuta musical e de conversa, fortalecendo a conexão entre a mãe e a criança em formação – uma ligação de amor muito forte, que sempre busca a saúde e o bem-estar do feto e da mamãe. Claro, sempre com o necessário e também obrigatório acompanhamento médico e assistencial que o período de gestação requer.
É possível evitar traumas no bebê ainda no período da gestação?
Sim, é possível.
A convivência em sociedade tem as suas exigências e dificuldades, e a mulher grávida não tem como se isolar de situações que possam causar ansiedade, medo, preocupação ou raiva, dentre tantas outras emoções negativas, que atingirão o bebê em formação. Lá dentro da barriga da mamãe, esse bebê vai, de imediato, sentir tudo que ela sente. Isso é inevitável, pois ambos estão totalmente ligados. O que podemos evitar é a duração e a intensidade dos desconfortos emocionais no bebê. Como? Conversando com ele, sempre que possível. Sim, é simples assim. Nas sessões práticas de Psicoembriologia, são ensinadas técnicas para que essa conversa aconteça da melhor maneira. Por exemplo, pode parecer estranho que a mulher grávida esteja a conversar com sua barriga, no meio da rua, logo depois de ter sofrido algum aborrecimento grande, mas isso funciona, e muito bem. Possíveis traumas futuros podem ser evitados pela futura mamãe e pela família que vai receber aquela criança.
Por exemplo, o consumo de bebidas alcoólicas pela mãe é um grande problema para o bebê em formação, pois ele é alimentado por tudo que a mamãe bebe e come, o que inclui drogas como o álcool. As pessoas que moram com a mãe gestante também podem ajudar muito, evitando brigas e discussões. O processo de acompanhamento da Psicoembriologia continua depois do nascimento até três anos, podendo ser estendido até os cinco ou seis anos de idade, se houver necessidade.
Afinal, o objetivo da Psicoembriologia sistêmica é contribuir para a formação de uma criança saudável, que viverá sua vida em um mundo cheio de possibilidades de aprendizado e de crescimento, buscando sempre fazer boas escolhas.
Onde encontrar recursos para tornar tudo isso possível?
No Instituto Brasileiro de Ciências e Psicanálise (IBCP), você poderá consultar preços e agendar uma sessão inicial com um de nossos psicoembriólogos. Também oferecemos atendimentos regulares em grupos de gestantes e temos um serviço de atendimento gratuito pela nossa Clínica Social.