Parecer feliz ou sentir-se feliz

por Ana Célia da Costa | Psicanalista

No decorrer da nossa existência, buscamos carinho, aceitação, pertencimento, entre outras coisas. Para tanto, pautamos nossas relações baseados primeiramente no convívio familiar, depois na convivência escolar, no trabalho, enfim nas relações com outras pessoas.

A partir das nossas impressões, observações e vivências, construímos nossa maneira de lidar com as diversas situações que nos são apresentadas ao longo da vida. Vale lembrar que estas impressões e observações nem sempre são verdadeiras, podendo fazer parte da nossa fantasia ou imaginação.

Atualmente, há uma quase exigência em parecermos felizes o tempo todo e em todos os momentos da vida.

Exibir um corpo em forma, um par perfeito, uma família sempre unida, encontros animados com os amigos, passeios, viagens, tudo isso postado em redes sociais, com total apoio dos meios de comunicação, nos dá uma sensação momentânea de aceitação, bem-estar e felicidade. Neste cenário é praticamente impossível evitar comparações e consequentemente frustrações.

Um bom caminho para sentir felicidade de fato, é perceber que a vida se compõe de bons e maus momentos e que ambos são passageiros. Que invariavelmente temos sentimentos bons e outros nem tanto, e que isso é humano.

E principalmente, saber olhar com carinho, amor e respeito para a própria trajetória e compreender que a qualquer tempo podemos fazer ajustes e modificar nossas atitudes perante a vida. Afinal, o sorriso espontâneo é fruto do bem-estar pessoal e da aceitação amorosa de quem realmente somos.

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