Ser seguro e ter segurança

por Stella Santos | Psicanalista e Psicoembrióloga

Acredita-se que quando uma mulher descobre que está grávida, o bebê que cresce em seu ventre está seguro e protegido, certo?

De certa forma sim, olhando pelo lado biológico a placenta, o líquido amniótico, o cordão umbilical, tudo o mantém seguro e protegido. Ele recebe oxigênio suficiente, alimentação necessária para o seu desenvolvimento, e a mãe e ele trocam cerca de 300 litros de sangue por dia em um período da gestação.

Com isso vai muito mais do que sangue. Vai amor, carinho, dedicação…

Mas quando uma gestante no seu dia a dia vê uma novela, um filme, um jornal, ou uma estranha que, no ponto de ônibus, começa a contar como foi o seu parto, cheio de dores, medos, ou simplesmente o marido chega e fala: não tenho como pagar o aluguel este mês.

Como ficam as emoções desta gestante nestes momentos? E este bebê e sua segurança interna?

Ele registra, no seu corpo, cada emoção vivida pela mãe. E estas emoções podem acompanhá-lo por toda sua vida.

Agora você pode estar se perguntando: ele está seguro e protegido biológica e mentalmente?

Tudo o que a gestante sente, este bebê em formação sente também, com um adendo, ela sabe o que está se passando, mas este bebezinho não tem ideia, somente sente. Lembrando que cada mãe e cada pai dá o seu melhor.

Mas alguns acontecimentos da vida diária às vezes paralisam algumas pessoas, e a a Psicoembriologia, que trabalha com o simbólico, vem para contribuir e fortalecer este bebê, para que ele se torne um adulto mais seguro e possa viver uma vida melhor.

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